Morre Sérgio Abreu, um dos maiores violonistas do Brasil, aos 74 anos

Sérgio Abreu, luthier e um dos violonistas mais importantes do Brasil, morreu nesta quinta-feira (19) aos 74 anos em decorrência de problemas pulmonares. Ele estava internado desde o fim do ano passado no Hospital Adventista do Silvestre, no Rio de Janeiro. O músico será velado neste sábado (21), no Memorial do Carmo, no bairro do Caju, no Rio.

O carioca nasceu em 1948 e ao lado do irmão, Eduardo, formou uma dupla nos anos 1960 que alcançou reconhecimento internacional.

Os dois começaram a aprender a tocar violão com o avô, Antônio Rebello, um influente professor do instrumento no Rio. Depois, os irmão foram estudar com a violonista argentina Monina Távora. A dupla se apresentou em público pela primeira vez em 1963, mas foi só depois de Sérgio vencer o concurso de violão mais importante do mundo (Eduardo ficou em segundo lugar), , em Paris, em 1967 é que os irmão engataram em uma carreira com gravações e shows.

Em 1968, Sérgio e Eduardo Abreu lançaram o disco “The Guitars of Sergio and Eduardo Abreu”, executando peças de Bach, Villa-Lobos e Ravel. Juntos, lançaram mais dois discos, em 1969 e 1970, mas Eduardo resolveu parar de tocar cinco anos depois. Entre 1968 e 1975, o duo se apresentou pela Europa, Austrália e Estados Unidos, tornando-se uma das duplas de violonistas de maior prestígio internacional.

Sérgio seguiu carreira solo e gravou um LP, com peças de Paganini e Sor, e outro com a soprano Maria Lucia Godoy. Em 1982, passou a se dedicar exclusivamente à arte da luteria, construção dos instrumentos. Em sua oficina em Copacabana, Sérgio preparava cerca de 15 instrumentos por ano, sendo um dos profissionais mais requisitados pelos músicos do mercado internacional.

Fonte Click PB

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