STF aprova lista com três mulheres para vaga de ministro substituto do TSE
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) definiram nesta quarta-feira, por unanimidade, os nomes das três mulheres que disputarão uma vaga de ministro substituto da classe dos juristas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A lista tríplice de candidatos será agora encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que escolherá a nova integrante da Corte Eleitoral.
Integram a lista as advogadas Daniela Borges, Edilene Lobo e Marilda Silveira. A elaboração de uma lista apenas com mulheres contempla uma demanda das ministras Rosa Weber, presidente do Supremo, e Cármen Lúcia.
Daniela Borges é presidente da Ordem dos Advogados do Brasil da Bahia (OAB-BA) e Edilene Lôbo é advogada do PT de Minas Gerais, e ambas apareceram na lista quádrupla para ministro efetivo analisada na semana passada. Professora, a advogada Marilda Silveira já figurou em outra lista tríplice para o TSE e é próxima ao ministro da Justiça, Flávio Dino.
A escolhida pelo presidente da República tomará posse no TSE para um mandato de dois anos. Ela vai ocupar a vaga aberta com a nomeação de André Ramos Tavares como ministro efetivo da Corte. Aliado de Alexandre de Moraes, ele desbancou a ministra Maria Claudia Bucchianeri — quebrando a tradição de efetivar o substituto mais antigo do tribunal como titular. Maria Claudia passou a enfrentar resistências por decisões dadas durante as eleições que teriam desagradado Moraes.
Não há prazo para que Lula escolha os novos ministros, mas a expectativa é que não haja demora uma vez que Lula, ao definir os ministros efetivos na semana passada, o fez horas depois de receber a lista. O TSE está na iminência de julgar uma das 16 ações que pedem a inelegibilidade de Bolsonaro.
O processo mais avançado, que trata da reunião com embaixadores na qual foram feitos ataques ao sistema eleitoral, já teve a sua fase de instrução encerrada. O relator, ministro Benedito Gonçalves, está elaborando seu voto para, em seguida, definir a data do julgamento no plenário.
Fonte G1 Política