Polícia apreende quase R$ 500 mil em porta-malas de carro ligado a irmão do senador Davi Alcolumbre durante blitz na Zona Norte de São Paulo

A Polícia Militar deteve dois homens na madrugada desta sexta-feira (25) após declarações contraditórias sobre a origem de R$ 499.970 mil em espécie que transportavam no porta-malas de um carro pela Zona Norte de São Paulo.

Segundo a polícia, o veículo e o dinheiro são ligados ao advogado Alberto Samuel Alcolumbre Tobelem, irmão do senador Davi Alcolumbre (União Brasil).

Em nota, o senador disse ter tomado conhecimento do caso pela imprensa mas, do que sabe, o dinheiro seria relacionado à atividade advocatícia. No texto, ele afirma que o irmão deverá esclarecer “do que se trata”.

Dinheiro em espécie apreendido em porta-malas durante blitz na Zona Norte de SP — Foto: Reprodução/TV Globo

Por volta das 5h, quanto faziam uma blitz na Avenida Olavo Fontoura, em Santana, os agentes pararam um carro preto e suspeitaram da atitude do motorista.

Ao checar o porta-malas, descobriram duas malas de viagem cheia das cédulas de dinheiro.

Em um primeiro momento, o motorista alegou que o dinheiro seria fruto de doações feitas por empresários para financiar companhas políticas.

Porém, sua versão logo foi questionada pelos policiais, já que um segundo homem, Samuel Alcolumbre, que estava dirigindo um outro veículo, um carro branco, parou ao lado da blitz, se apresentou como advogado e amigo do motorista do carro preto, e afirmou que a quantia seria referente a honorários advocatícios por assistência jurídica de uma causa que havia ganhado.

Os dois homens foram encaminhados ao 13º Distrito Policial – Casa Verde, na Zona Norte, para prestar depoimento.

No depoimento, o irmão do senador afirmou que contratou um estudo jurídico, ficando acordado o valor de R$ 500 mil e decidiu fazer o pagamento em espécie.

O destinatário enviou um motorista de sua confiança para receber os malotes nas proximidades do Anhembi, onde o advogado afirma que estava para participar de uma feira.

Após entregar o dinheiro, afirma que percebeu que o motorista tinha sido abordado pela polícia, e se aproximou do local para falar com os policiais.

Na delegacia, o motorista mudou a versão e disse que estava apenas transportando o dinheiro, mas não esclareceu o destino da verba.

O caso é classificado como “apreensão suspeita” e os veículos seguem apreendidos, mas os motoristas já foram liberados.

Fonte Click PB

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