Um menor de 15 anos foi apreendido suspeito de ter praticado homicídio contra um homem de 23 anos e deixado a vítima em frente ao hospital de Monteiro, município do Cariri paraibano. Este é o segundo crime de homicídio elucidado pela Policia Civil de Monteiro em menos de 24 horas.

?Tudo teve início quando um homem, naquele momento sem identificação, teria sido deixado no hospital de Monteiro por duas pessoas, sob o pretexto que o não identificado teria sido vítima de acidente automotivo. Durante a analise médica foi observado que o homem tinha uma perfuração no tórax em razão de disparo de arma de fogo?, observou o delegado Paulo Ênio, indicando que este foi o ponto de partida da investigação.

A Policia Civil iniciou então a investigação tentando montar o quebra cabeça e os agentes passaram a questionar quem deixaria um desafeto no hospital após efetuar um disparo contra ele. ?Outro ponto de questionamento foi quem teriam sido as pessoas que conduziram a vitima a unidade médica e quem seria a vítima??, indagou o delegado.

Depois de alguns procedimentos investigativos a vítima foi identificada como Matheus Vitor de Sousa Araújo, de 23 anos. ?Após análise das câmeras de segurança do hospital, chegou-se ao veiculo e posteriormente ao seu proprietário. Somado a isto, a Policia Militar conduziu à Delegacia um menor em atitude suspeita na cidade de Prata, onde tentava contratar serviço de táxi?, detalhou o delegado Paulo Ênio.

Na delegacia, o adolescente W.S.A, de 15 anos, não soube explicar aos investigadores a razão da sua estada na cidade de Prata, mas foram encontrados em seu poder, os  documentos da vitima.

Diante das circunstâncias em seus desfavor, não restou ao menor infrator senão relatar o corrido, afirmando para tanto que estava com a vítima no momento do fato, mas não soube explicar como ocorreu o disparo.  

?Como há fortes indícios de autoria e prova da materialidade do crime, o menor W.S.A foi autuado pelo ato infracional semelhante ao crime de homicídio qualificado, ressaltando que provas técnicas serão acostadas na investigação em desfavor do menor?, concluiu o delegado Paulo Ênio.