O Ministério Público pediu a absolvição e o arquivamento do processo contra o pizzaiolo João Rodrigues Mouzinho Júnior, acusado de assassinar a facadas o policial penal, João Gustavo Albuquerque Filho, em setembro de 2022, no bairro Colibris, em João Pessoa. Conforme apurou o ClickPB, o pedido foi feito durante a audiência de instrução que aconteceu nesta quarta-feira (28), no Fórum Criminal da capital paraibana.

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“Foram ouvidas as testemunhas do Ministério Público, bem como da defesa. E, ao final desse conjunto probatório, foi verificado que o réu, apesar de ter matado realmente o policial penal, ficou configurado que este agiu em legítima defesa. Então, por ser indubitável essa conduta de acordo com as provas do processo, o Ministério Público e a defesa pugnaram conjuntamente para a absolvição e o arquivamento do feito. O processo está concluso para que a juíza possa prolatar a sentença”, disse o advogado de defesa do acusado, Getúlio Machado, com exclusividade ao ClickPB.

Ainda de acordo com Getúlio, sendo favorável o resultado da sentença, João Rodrigues Mouzinho Júnior volta ao status de réu primário. O acusado está em liberdade desde o dia 16 de setembro do ano passado, quando passou a usar tornozeleira eletrônica, até a retirada do equipamento, em março deste ano. Ainda segundo o advogado, a expectativa é que a juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota Brandão emita a sentença nos próximos dias. 

Como noticiou o ClickPB, o policial penal João Gustavo Albuquerque Filho, de 40 anos,  foi morto a facadas no dia 04 de setembro de 2022, após se envolver em uma discussão com o  vizinho, o pizzaiolo João Rodrigues Mouzinho Júnio, de 35. O caso aconteceu no bairro Colibris, em João Pessoa. Após o crime, o acusado chamou a polícia e se entregou. A vítima ainda foi socorrida e levada para o Trauminha, em Mangabeira, mas devido a gravidade dos ferimentos, morreu no dia seguinte.