Caso Luiz Abrantes: nova audiência de instrução ocorre nesta segunda-feira

Ocorre na manhã desta segunda-feira (18) uma nova audiência de instrução do caso Luiz Abrantes, em João Pessoa. Conforme apurou o ClickPB, hoje deverá ser ouvida a réu Débora Pereira, apontada como uma das responsáveis pela contratação de dois assassinos de aluguel para matar o policial civil aposentado Luiz Abrantes, crime ocorrido em junho de 2022. 

Segundo informações obtidas pela reportagem, a audiência deverá ter início às 10h30 e será presidida pelo juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior e a transexual Débora Pereira (nome social de André Bezerra) será ouvida por videoconferência, já que se encontra presa no estado do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada ao ClickPB pelo advogado de acusação do caso, Heriberto Ramos Júnior. 

Como trouxe o ClickPB, Débora é amiga da então companheira do policial aposentado, Gleissy Ranielly, que é apontada como a mandante do crime.

Relembre o caso

Como trouxe o ClickPB, o crime ocorreu no dia 04 de junho de 2022, no bairro Castelo Branco, na Zona Sul de João Pessoa. Inicialmente, a suspeita era de que o homem de 75 anos teria sido vítima de um latrocínio. Um veículo e câmeras de segurança chegaram a ser levados no momento do ocorrido.

Porém, as investigações da polícia civil apontaram para a suspeita de que na verdade o que houve foi um assassinato encomendado. Segunda a polícia, a companheira da vítima, de 27 anos, pagou R$ 20 mil pelo crime.

De acordo com a polícia, no dia do assassinato o policial Abrantes estava em um bar e foi convencido pela companheira a ir para casa. Ao chegar no local, de acordo com a investigação, teria sido surpreendido com a ação criminosa de dois assaltantes, que na verdade foram ao local
executá-lo. Os suspeitos levaram objetos que estavam em um cofre, além de celulares, dinheiro e o veículo da vítima, encontrado horas depois na BR-230 em João Pessoa.

Para que o crime tivesse êxito, a bábá da família, uma prima da companheira do policial, levou o filho do casal para ‘passear’. Segundo apurou a reportagem, todos os quatro envolvidos, as duas mulhes e os dois homens, estão presos preventivamente. A bábá chegou fugiu da prisão, porém foi recapturada no último mês de abril.

Sobre os outros envolvidos no caso

Na primeira audiência de instrução do caso, ocorrida em agosto deste ano, o magistrado julgou admissível a denuncia feita pela equipe de acusação e pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) para que a então companheira do policial Abrantes, Gleissy Ranielly; a prima dela e babá da família, Adrielly Martins; e o acusado de ser assassino de aluguel, Francinaldo
Alves fossem a júri popular.

De acordo com o advogado de acusação, tal possibilidade estava sendo aguardada pela equipe do caso. “Diante da efetiva e resposta na fase de investigação e das provas apresentadas nos autos do processo, era de esperar a presente decisão”, relatou.

Fonte Click PB

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