Bruno Cunha Lima diz que emendas de vereadores previam retirar dinheiro para manutenção de PSFs e da educação em Campina Grande
O embate entre o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) e a Câmara de Campina Grande sobre a Lei Orçamentária Anual 2024 (LOA) fez o prefeito revelar, nesta quinta-feira (4), que emendas de alguns vereadores previam a retirar de recursos para manutenção de Unidades de Saúde da Família (USFs), da coleta de lixo e da educação.
Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, Bruno Cunha Lima contou que algumas emendas também previam o remanejamento de recursos federais em algumas áreas, o que era impossível. Como observado pelo ClickPB, o prefeito argumentou que apenas recursos próprios da Prefeitura poderiam ser redirecionados para atender as demandas dos parlamentares.
?Haviam emendas que nos preocupavam. Por exemplo, havia emenda que retirava R$ 4,5 milhões da coleta de lixo. Outra que retirava R$ 1,5 milhão para reforma de Unidades de Saúde da Família. Em alguns casos, previam o corte de recursos federais, com remanejamento para atender a demanda do vereador, o que não pode ocorrer. Em um português bem claro, os recursos da Prefeitura de Campina Grande para esses investimentos são muito objetivos. Para pagar emendas, os recursos precisam ser próprios. A equação não é simples de fechar. Então, entre o que se quer e o que se pode existe uma diferença?, falou o prefeito, como notado pelo ClickPB.
Ainda segundo o prefeito, inicialmente, os vereadores pleiteavam R$ 20 milhões para as emendas impositivas, recursos que foram reduzidos para R$ 6,5 milhões na LOA modificada pela Prefeitura e encaminhada para a Câmara.
?Ao longo das últimas semanas nos reunimos com equipes técnicas da prefeitura. Apresentamos uma primeira proposta, que não encontrou muito eco, e apresentamos uma segunda proposta, que gira em torno de R$ 10 milhões, cerca de R$ 4,5 milhões para aumentar o orçamento da Câmara e R$ 6 milhões destinados às emendas impositivas?, afirmou Bruno Cunha Lima, como observado pelo ClickPB.
Fonte G1 Política